domingo, 8 de dezembro de 2013

MEUS AMIGOS SÃO, APENAS, SÃO: MEUS AMIGOS

Colisão de galáxias no Quinteto de Stephan
Meus amigos não têm cores, odores, sabores, credos, crenças, orientação sexual... meus amigos têm ALMA, CORAÇÃO, AMOR! MEUS AMIGOS SÃO, APENAS, SÃO: MEUS AMIGOS! 

Respeito todas as crenças, desde que as pessoas saibam e entendam que é a sua escolha única e individual e que o outro que escolhe outro caminho não é melhor, nem pior, nem bom, nem mau, cada um apenas é e faz o que lhe convier, desde que sinta o coração, não aquele que a gente sente bater, mas o que está batendo forte, dentro dele, dizendo: "eu sou a sua voz interior! eu sou o seu verdadeiro eu!". Quando esse bate, a gente sabe que está no lugar certo, na hora certa e tudo certo! A relação temporal no mesmo espaço físico é nossa, mas a relação temporal, esteja você lá, ou não, é infinita.

Todos os lugares que fui, frequentei, passei, vou, frequento, passo, irei, frequentarei, passarei, lá sempre serei EU, estarei EU. EU SOU EU!

Conheço, não por conhecer. Vou atrás do chamado da minha voz interior. Levei tempo para me aceitar como sou, para assumir quem sou e o que gosto de fazer... por medo. Medo de ser julgada. Mas, eu GOSTO, AMO, ADORO viver e cultuar a vida! 

Amo meus momentos em mim, com Deus Pai, com o Mestre Tempo, com a sábia VIDA - que me é tão amorosa, como com qualquer pessoa e, como toda mãe, muitas vezes precisa ser dura com o filho, para ser mais forte que o temperamento dele... - e com a minha querida mestre e mãe NATUREZA, que me mostra, o dia nascer, a chuva que cai, o sol que brilha, as ondas do mar e suas marés tão exatas e precisas, que basta parar e ver que não existe mistério nela, apenas ela é e a gente quer que ela seja como a gente quer... daí, nascem as nossas dificuldades: aceitação! Aceitar a si e ao outro. E aceitar que o outro, assim como eu, é outro eu, só que ele. 

Eu amo entender que não estou presa a um vaso hermeticamente fechado, porque o conhecimento, para mim, é algo a ser expandido e que surge - na verdade, ele já está ao nosso redor, mas, pensamos que ele surge... quando o acessamos - à medida que necessitamos seguir para uma nova etapa. Nunca me enquadrei em religião, mas sempre fui em busca de conhecer, conviver e me deixar sentir  A VIDA. Tenho todas em mim. Tenho EU em mim e DEUS tem EU dentro dele, nos lembrando que está dentro de nós, antes de tudo e de qualquer lugar que a gente vá.

Já faz tempo, percebo que as religiões sérias - aquelas que estão ali, por um ideal além do que se vê e comprova em ciência - têm tido a dignidade em afirmar que não é religião que salva ou muda a pessoa, e sim, a própria pessoa. Religião não é cura, mas pode ajudar e muito, para quem nela acreditar e se dedicar a seguir. Isso é crença, é credo, é afinidade! É estar num lugar onde EU me sinta bem e possa comungar com o meu EU interior, aquela essência que somos e que esquecemos à medida em que vamos crescendo...

Eu gosto de estar em minha igreja EU. Não por me sentir melhor, mas por me sentir em comunhão com DEUS em minha quietude, em meu caminho. Gosto de estar com algumas pessoas para celebrar a VIDA, no dia a dia, porque é aí que está o religare, no cotidiano, em cada acontecimento em em cada prova que nos levamos a enfrentar. O que procuro não está em religião, está no ato religioso de viver e crescer, de seguir em frente, para a frente! Não tenho, nem busco, seguidores, me sigo, me levo, me busco, me somo... apenas isso.

Não quero ser resumida e fragmentada a algo estanque. O Universo é enorme! Tão grande, vasto e infinito que não entra em minha cabeça - e isso sempre me foi um questionamento, desde muito jovem... interessante que encontrei pensamentos meus com uns 11 anos, anotados num velho diário, e essas indagações estavam presente em mim - nos fecharmos nas coisas, nos medos, no que está errado, sabemos que não faz bem e alimentamos por medo de castigo de Deus. O céu, quando escurece em nuvens e chove, para mim, não é punição... é necessidade de chuva para equilibrar, com a água, o que o excesso de calor traz. Tanto que o normal é céu sem nuvens. Se elas chegam, é porque foram chamadas pela mãe natureza como um pedido de socorro para se manter o equilíbrio. O que mantém tudo interligado, cada sistema, cada galáxia, no Universo - seja ele observável, ou não - é o equilíbrio. Vejamos o que acontece com o nosso planeta: o desequilíbrio o está destruindo. O desequilíbrio que NÓS estamos causando, não a natureza, o que é natural, o que é equilibrado... o desequilíbrio vem da natureza humana num caminho destrutivo, só isso.

Pois bem... em minha infinita Galáxia - pois é... aos poucos descubro que sou mais do que UM mundo em mim, sou muitos mundos em mim - EU mesma, cada célula, átimo ou partícula mínima, que nem tenha nome e nem seja vista, AMA estar viva e viver! Ama os amigos que tem e faz, porque é nessa interligação que o Universo age. É estando com pessoas que somam e multiplicam conosco, pelo mais, pelo maior, pelo que não está apenas em cada um de nós, mas no TODO. Por isso, meus amigos são, apenas, são: meu amigos!

O amor não exclui, ele aceita, acolhe. O que exclui é a dor, é o tormento de não poder se ser quem se é e de poder fazer o que nos compete... Essa limitação do medo paralisante em ser apenas um algo superficial nos impede de muita coisa, inclusive de acessar a um Deus muito maior do que a construção e representação humana que fazemos dele. Mas, nem isso me faz deixar de aceitar que é assim, até aqui. Porque eu amo e o amor acolhe, considera e entende que TUDO É POSSÍVEL, DESDE QUE EM EQUILÍBRIO! Por isso que começo falando em crenças religiosas... porque muita gente deixa de conhecer pessoas lindas por não estarem em conexão com a mesma religião. O não conhecer é o de menos. Triste é o discriminar, o julgar e o condenar. 

Obrigada VIDA, por cada dia! Obrigada TEMPO, por cada segundo! Obrigada, NATUREZA, pela renovação! Obrigada a DEUS, por TUDO! Por isso que AQUI E AGORA, eu quero plantar o que é bom e faz bem! O bom, o justo e o belo, tal qual a vida, o tempo e a natureza.

Com respeito e gratidão, 

Pat Lins.



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