quinta-feira, 18 de setembro de 2014

O SER PERECE PARA IMORTALIZAR!



Só vejo as pessoas julgando; condenando; andando cheias de nós pelas costas; imaginando; fingindo; culpando; cobrando... pouco vejo se doando, mudando, se transformando, compreendendo, perdoando, se abrindo, evoluindo. 

Interessante é que, a maioria, só se vê como vítima e diz: "eu não!". 

Somos tão tolos e tão pequenos! Eu também, sim! Me acho melhor do que ninguém, não. Problema é que me veem como querem e me idealizam assim... infelizmente, isso não é comigo. Eu sou muito mais do que você pensa e muito menos do que você imagina - frase que falo e repito aqui.

Podemos ser tão maiores, tão melhores!

Amor não se cobra, não se mede, amor se vive. Se é para se doar, se doe. Esperar e cobrar do outro só vai aprisionar na dor. 

O movimento do amor é livre e libertador, não se preocupa se você faz festa em seu aniversário; se compra presente de natal; se dá presente a mãe no dia das mães; se presenteia o pai no dia dos pais... isso se chama comércio e consumo. É certo ou errado? Não é essa a questão. O que conta é a construção diária da relação. Esse glamour que se faz em cima de "quem dá mais", nunca foi movimento de amor. Eu amo e pronto. O amor não tem rótulo. É. Apenas: é! Doação de amor é mais do que falar e exigir do outro - cuidado com as máscaras dessas cobranças... você pode até se enganar, mas quem recebe entende e se sente cobrado. No amor não existe jogo, nem estratégias. Mentirinhas e joguetes são para as pessoas vazias. Me entristece ver esse vício em mais pessoas do que gostaria de ver e perceber. E, com nomes diversos, alegam que não fazem e se sentem injustiçadas quando passam pela mesma coisa. Tem trave no olho, não? Melhor tirar.

Vejo tanta gente azedando por não se amar. Vejo tanta gente azedando por julgar, cobrar, condenar, exigir mais do que tem para receber... isso só traz dor e sofrimento para si e para os outros. Daí, o outro vai embora e, diante da dor, ainda leva a culpa... A gente não perde o que não nos pertence e o que nos pertence, mesmo? Tudo é perecível, até nós mesmos. A gente perece para imortalizar.

Perde tempo, não. E não é terminar de ler e dizer: "me identifiquei! Penso assim, mesmo. Quanta gente por aí julgando. Fingindo que doa amor! Fingindo que ama!", depois, sair por aí julgando A, B ou C porque fez uma coisa que "se fosse eu, não faria!"... Chega de hipocrisia, chega não?

Ao escrever este post, pensei em mim mesma. Olhei para mim mesma. Li a mim mesma. Preciso mudar a mim mesma. Estou tentando retirar a trave do meu olho, irmão, para poder ver limpa e puramente. Enquanto todos querem se sujar e igualar, eu, comigo mesma, vou me limpando. No mínimo, respeito a mim mesma; no máximo, respeito a mim mesma!

Todos temos problemas e motivos para entrar em pânico. Mas, temos também outros tantos motivos para não surtar e manter o foco na alegria! 

Celebremos a vida, vivendo melhor, cada dia!

Ai, cansei. Se avaliar cansa, dói... mas, liberta, alivia, abre para o novo!

Um lindo novo ser para você! Sinta-se bem! Sinta-se! Bem! 

Pat Lins.

PS - Se concluir a leitura se sentindo melhor do que os outros e dizendo: "Nossa! Eu não sou assim!", sugiro que leia e releia novamente... até sentir, límpida e puramente: "Eu posso ser melhor!".


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